Chove lá fora e inunda aqui dentro. Depois de uns dias de sertão, a saliva umedeceu o palato que se abriu para gritar. Lá fora está claro? Tenho medo de olhar. Vai lá e me conta o que você viu. Traga também um café para acordar cada músculo adormecido.
Assim como essa chuva de outono, minha vida parece querer se vingar de mim. As pessoas vão e nem sempre voltam. Porém todas fazem questão de instalar aqui dentro.
Desejo um temporal de lagrimas a todos vocês. E a mim? Um beijo na boca de cada um dos meus amores e amantes... Sou fiel a todos vocês.
terça-feira, 28 de abril de 2009
quinta-feira, 16 de abril de 2009
clichê
É tudo tão igual. Nem mesmo minhas noites em claro arrisco dizer terem sido somente minhas. E quantas outras mulheres já calaram a voz do peito com a garganta rouca dos suspiros? E ainda quantas mais calarão? Estou consciente de que o amor que expresso em cantiga já foi cantado e sentido por outros amantes. A mesma saudade que me enche os olhos e carimba meu rosto com dor já martelou em outro coração. O meu tesão já foi sentido. O meu riso, certamente, oprimido. E de tantos outros sentidos, muitos ainda serão furtados. Do meu vazio, muitos outros já trataram.
É triste, meu bem... Mas você não é único. Muito menos especial.
É triste, meu bem... Mas você não é único. Muito menos especial.
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