quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Encontro-me, escondida, comemorando a vitória da vontade de verdade sobre a potência do delírio. Ao te convencer, produzo um efeito de veracidade inegável que cai sob teus olhos e, como uma chuva de sapos, te assusta. Quero-te por inteira. E aos poucos, em goles, em pequenos sussurros e suspiros, roubar-te-ei dessas tuas quatro paredes e te colocarei dentro de mim.
Calo-me diante da tua beleza, porém grito em teus ouvidos desejos silenciados pelos meus medos. Pouco me importa o mundo lá fora quando, deitada em teus braços, descubro o que é vida. E se me levanto é pra te encontrar. E se encontro é pra viver. E se vivo é pra te dizer uma única palavra:

Obrigada.

sábado, 15 de agosto de 2009

!

Se o meu senso é comum e eu devo expressar o que penso, não deveria ter me surpreendido ao ouvir que “o óbvio precisa ser dito”.

Pois digo, em sussurro,
o que
quero gritar.

E grito

sem forças
para não me cansar.

E se me canso
corro ofegante
atrás do insípido ato
de me encontrar

E se te encontro
claramente,
arrependida
escolho voltar.


dan
çan
do.