sábado, 25 de setembro de 2010

explosão.

Tudo o que vinha de dentro explodia ecoando por todo o meu corpo e eu já não cabia mais em mim. Cada centímetro de veia, artéria – seja lá o que for- estava se contorcendo e aquilo gritava suando e doendo por socorro. Lapsos, movimentos involuntários. Mordidas, vozes, pânico. Algo queria sair aos prantos de mim mas não era possível. Minha pele sólida parecia ser a pior das muralhas...Mas a saída era necessária... O efeito era o mesmo daquele gás que escapa aos olhos mas demarca território por onde passa...

A saída se fez necessária.