domingo, 30 de março de 2008


É gelado. O vento que bate na flor e carrega a saudade é gelado. Faz queimar meu nariz e ainda me deixa enjoada. Sufoca, arde não me deixa engolir a saliva. Mas pra onde esse vento está soprando eu não sei. Volta logo, bate em mim feito brisa de verão, mas não seja uma tempestade em meu peito. Seja brisa passageira, pra secar as minhas lágrimas e ficar ao meu redor acudindo esse meu medo.

sábado, 8 de março de 2008

escada sem corrimão

É como o trecho daquela música “então por que você não me mata para que eu morra feliz?”. É você, meu cheiro. O motivo da minha alegria, da minha dor, do meu tormento. Palavra forte, viva em meu pensamento. Você é mais do que amor, é mais do que paixão. Tento descrever, mas não consigo. Não consigo não.
Vem, me dê suas mãos. Tanto o fez que hoje ando só em meio a multidão. Senão você, minha vida é escada sem corrimão.
E são teus beijos que me endoidecem, por você que minhas lágrimas padecem.
Corre agora e vem me ver. Abraça-me prontamente pra em ti eu me esconder. Cala-me com esse teu beijo que tantos males me fez esquecer. Larga tua vida e venha ao meu encontro. E não se demora, não perca seu ponto. Mas venha com gosto que lhe mostro o teu mundo. Faça-o por gosto, e a mim, conheça a fundo.