domingo, 12 de junho de 2011

domingo.

“ Não vejo meu corpo mas penso nele com desejo e minha consciência é o teto do mundo, como se o forro do meu crânio fosse o céu” acc.


sangue nas gengivas, baby
plural sim, pois não me sou na finitude
meu salto faz cócegas no asfalto e quando olho para trás
lá estão:
buracos vazios.

quando tem estrela é bom
porque o sonho é a desculpa
e nele se depositam cinzas
e pedaços de unhas rasgadas
e vermelhos descascados
e só.

minha pérola negra foi parar debaixo da cama.

Nenhum comentário: