
Te vejo perambulando às avessas feito carne que sangra para melhor representar. Houve um tempo em que acreditei nessas confissões vagas, no ímpeto que me era escrever em lençóis, vomitar cartas a outro alguém ou simplesmente assoprar o estrago para que o fim fosse a explicação.
Hoje são os copos de gelo que me aquecem e que cantam aos meus ouvidos ventanias desconhecidos. Às vezes eu tenho vontade de rir quando não pode e me pergunto quão sádico (e entediante) pode ser aquilo que escolhemos como vital.
Tropeçar é bom porque nos tira do vício estático e previsível desse tal “viver”.
Questiono-me com a saliva ardendo: Afinal de contas... O que seríamos se não nos fossemos?
O outro. Aquilo tudo.
Vamos deixar essa história pra mais tarde...
Um comentário:
Aquilo tudo. AS vezes é tanto que cai da palavra. Bom te ver assim colocando sua arte pro mundo. Pra ti poesia e flores. O resto é lucro.
Postar um comentário