domingo, 9 de outubro de 2011

constatação.



Te vejo perambulando às avessas feito carne que sangra para melhor representar. Houve um tempo em que acreditei nessas confissões vagas, no ímpeto que me era escrever em lençóis, vomitar cartas a outro alguém ou simplesmente assoprar o estrago para que o fim fosse a explicação.
Hoje são os copos de gelo que me aquecem e que cantam aos meus ouvidos ventanias desconhecidos. Às vezes eu tenho vontade de rir quando não pode e me pergunto quão sádico (e entediante) pode ser aquilo que escolhemos como vital.
Tropeçar é bom porque nos tira do vício estático e previsível desse tal “viver”.
Questiono-me com a saliva ardendo: Afinal de contas... O que seríamos se não nos fossemos?

O outro. Aquilo tudo.
Vamos deixar essa história pra mais tarde...

Um comentário:

Mariana disse...

Aquilo tudo. AS vezes é tanto que cai da palavra. Bom te ver assim colocando sua arte pro mundo. Pra ti poesia e flores. O resto é lucro.